Quais os Principais riscos de se realizar uma cirurgia na coluna?

por Fabi Lins 805 views0

cirurgia-minimamente-evasiva-300x225Para se ter uma ideia, apenas 1% das pessoas que tem problemas de dores na região lombar da coluna são totalmente diagnosticadas com hérnia de disco ou outros problemas de coluna. Com isto a maior parte destas pessoas não tem problemas graves nas costas, pode ter o chamado bico de papagaio, ou seja, é uma falência estrutural ou ainda totalmente funcional dos discos considerados intervertebrais.

A maioria dos casos não necessita da realização de uma cirurgia. E o diagnóstico do problema é feito muitas vezes de forma exagerada devido ao exame de ressonância magnética, e a sua indicação considerada cirúrgica é bastante interessante e recorrente, além de totalmente desnecessária.

É dito frequentemente aos pacientes que na maioria das vezes ao adiar a cirurgia eles deverão correr riscos de ter danos permanentes de nervos, ou ainda o enfraquecimento dos seus membros inferiores ou ainda a perda total de controle nos intestinos e bexiga, e isto não é verdade.

O que os pacientes devem decidir?

A grande parte dos pacientes pode decidir com toda a calma do mundo e a segurança o que devem fazer, sempre procurando ficar baseados em suas preferências pessoais e também no seu nível de dor. Em vários casos, os pacientes que são submetidos á cirurgia relataram um verdadeiro alívio à dor depois de fazer cirurgias e, após um período de seis meses, muitas delas citam que o problema acabou.

Muitos cirurgiões também temem que a espera por realizar uma cirurgia pudesse gerar uma série de problemas e danos importantes, apesar disto o estudo teria comprovado que estes diversos temores eram considerados como infundados. Existe ainda um considerável número de alternativas, de pacientes que optam por fazer cirurgia e desistem, como também pacientes que resolvem se adequar a tarefas alternativas neste sentido.

Existe sim uma necessidade e urgência de se operar hérnias de disco lombares quando ela realmente existe, e na maioria dos pacientes ela desaparece com tratamentos clínicos, e mesmo que seja feita a cirurgia a dor poderá retornar depois de 2 a 3 anos.